Como Walter Williams Aprendeu a Parar de Se Preocupar e Amar o Estado
por Roderick Long
Há em torno de 7 bilhões de pessoas no nosso planeta. Eu gostaria de saber como os libertários respondem a esta questão: Todo indivíduo no planeta tem um direito natural ou divino de viver nos E.U.A.?... Eu acredito que a maioria das pessoas, mesmo meus amigos libertários a favor de fronteiras abertas, não diria que todo mundo no planeta tem um direito a viver nos E.U.A.
Bem, essa é fácil: sim, claro que todo indivíduo no planeta tem o direito de viver onde quer que ela escolha, contanto que ela não viole o direito de ninguém.
Todos os seres humanos são iguais; ser um cidadão dos e.u.a. não confere magicamente direitos especiais a alguns seres humanos de outros que não gozam. Assim, imigrantes, como seres humanos, têm todo direito de comprar ou alugar propriedade naturalmente possuída onde quer que encontrem um transator disposto, e igualmente um direito de se apropriar originalmente de propriedade naturalmente sem dono (o que descreve a maior parte da terra nos e.u.a.). Ou Williams decidiu rejeitar o conceito de direitos de propriedade?
Williams continua dizendo:
Quais deveriam ser essas condições [para imigração] é uma coisa e se uma pessoa tem um direito de ignorá-las é outra.
Na-não. Essas não são duas questões separadas. Se uma "lei" é injusta, então claro que qualquer um tem um direito de ignorá-la. Nas palavras de Martin Luther King Jr. :
Pode-se bem perguntar: "Como você pode defender que se quebrem algumas leis e se obedeça outras?" A resposta está no fato de que há dois tipos de leis: justas e injustas. ...Não se tem apenas uma responsabilidade legal, mas moral de obedecer a leis justas. Reciprocamente, tem-se uma responsabilidade moral de se desobedecer a leis injustas. Eu concordaria com St. Agostinho que "uma lei injusta não é absolutamente lei alguma". ...Uma lei injusta é um código que está fora de harmonia com a lei moral. ...Qualquer lei que eleva a personalidade humana é justa. Qualquer lei que degrada a personalidade humana é injusta.
Eu tenho um direito de viajar livremente. Esse direito não impõe qualquer obrigação sobre outra pessoa exceto aquela da não interferência.
Se Williams quer dizer o que diz, então ele acabou de reconhecer seu próprio direito de cruzar as fronteiras de outras "nações". Como, então, ele pode negar o direito de outras pessoas de cruzar as fronteiras da "nação" em que ele vive?
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